Apesar das diversas mudanças que permearam os últimos meses, o varejo farmacêutico, como farmácia independente e associadas, foi um dos poucos segmentos que apresentaram um crescimento considerável no ano de 2020.
Esse crescimento somado aos possíveis cenários e tendências que vêm se desenhando colocaram a farmácia independente em um lugar de destaque.
Farmácias independentes ou de redes associativistas cresceram cerca de 26%, segundo a FEBRAFAR.
Uma análise do IQVIA demonstrou faturamento de R$ 139,37 bilhões no ano de 2020 nas farmácias no mundo. A demanda de medicamentos, em especial a procura por suplementos vitamínicos, foi o principal motivo de disparo nas vendas.
O Brasil ocupa uma posição importante no ramo farmacêutico: no ranking dos países com maior percentual de faturamento, o país ocupa o 7º lugar, segundo estudo da Interfarma.
Esses dados podem ser justificados por fatores como a taxa populacional, já que o Brasil é o 6º país com maior população do mundo, e o crescente índice do envelhecimento populacional, haja vista que esse grupo tende a consumir mais medicamentos.
Com o cenário da pandemia, enquanto diversos setores entraram em crise, o mercado farmacêutico cresceu e disparou no faturamento, principalmente com os testes rápidos para rastreamento da Covid-19.
Imagine que na esquina da rua onde você mora há uma farmácia. Nessa farmácia, hoje você apenas compra medicamentos e alguns produtos de conveniência.
Em breve você poderá também fazer exames para colesterol e diabetes, se engajar em programas de saúde para parar de fumar ou perder peso, levar sua família para tomar vacinas e se aconselhar com o farmacêutico sempre que surgir um problema de saúde.
Os serviços farmacêuticos são a porta de entrada desse movimento que está mudando a história da farmácia no Brasil, assim como em outros países. A história da evolução das farmácias levará esse estabelecimento de saúde a ser parte ativa no sistema de saúde.
A tendência é que as empresas incorporem essa nova filosofia à sua missão e reorganizem os seus negócios, de modo que o farmacêutico e seus serviços passem a ser parte do centro de receitas das farmácias e não mais centro de custos.
A farmácia clínica irá fortalecer a importância da farmácia independente, de bairro, na saúde da família brasileira.
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